sexta-feira

Actividades no meses de Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010




Sobr'Arte
artes e tradições


"Presépio Tradicional em Cortiça"
da artesã
Alzira de Jesus Cabrita

De 18 de Dezembro de 2009
a 7 de Janeiro de 2010


"As Janeiras"

dia 5 de Janeiro de 2010
21h00
Cantares de Janeiras e Reis
pelos
Alunos do Jardim-Escola João de Deus

Actividades no mês de Novembro


(Silvestre Raposo )

Sobr'Arte
fotografia

"será um simples click?"


dia 21
21h00

Inauguração de Exposição de Fotografia
"Será Um Simples Click?"

21h30
Mesa Redonda
"O negativo é comparável à partitura de um compositor; a cópia é a sua interpretação"
- Ansel Adams.

Fotógrafos Convidados:
Espanha
Carlos Martinez, Mario Rodriguez, Emilio Soriano, Luis Miguel González, Sergio A. Pereira, Francis Martinez, Ignacio Alcaria, Manuel de los Reys, Rafael Vega, Pedro M. Bernabé, Victoria Rodríguez e Vicky Amián

Portugal
Jorge Salvador, Joaquim Oliveira, Manuel Carvalho e Silvestre Raposo

Moderador - António Guerreiro

Actividades no mês de Setembro

Mesa Redonda - Sobr'Arte
Da Criação à Edição
"O Poeta só o será quando a sua imaginação for além da imaginação do Universo" - António Maria Lisboa


.13

Dois braços enluvados ,uma voz de Poeta para os inéditos de outro Poeta...........

.12

Quando as luvas de aprendizes "vestem" poemas na voz de Maria Azenha............

.11
Maria Azenha dizendo alguns inéditos de Fernando Esteves Pinto.........

.10
Um momento muito especial............

.9
Da esquerda para a direita - Inês Ramos ,Fernando Esteves Pinto ,Gabriela Rocha Martins ,Daniel Vieira e Lisete Martins


.8
Lisete Martins e Daniel Vieira esmiuçando.........

.7
Adão Contreiras gravando.........

.6
Fernando ouvindo........

.5
Maria Costa falando........

.4
Fernando conspirando sob o olhar cúmplice da Inês.........

.3
Fernando Esteves Pinto lendo........

.2
Maria Azenha - o espanto..........

.1

Intervenientes - Maria Costa ,Maria Azenha ,Inês Ramos ( moderadora ) ,Fernando Esteves Pinto

Actividades no mês de Setembro

1. Inês Ramos e Maria Azenha .De costas, Fernando Esteves Pinto

2. Maria Costa e Silvestre Raposo

3. Maria Azenha e gabriela rocha martins

4. Paulo Pires ( dos Experiment'arte )

5. Parte da assistência

6. Segundo Momento Musical

7. Lisete Martins do Grupo de Teatro "Penedo Grande"

8. Lisete Martins dizendo o poema "Abril dói"

9. Improvisações de Paulo Pires dedicadas a Maria Azenha

10 .Em conversa, a Poeta Maria Costa

11. Maria Azenha

12 . Maria Azenha, a Poeta dos afectos

13 .Maria Azenha autografando o CD de Fernando Esteves Pinto
14. Maria Azenha autografando CDs

15 .Pausa...............
Sobr'Arte
"Da Literatura"
Lançamento do CD - O Mar Atinge-nos
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Excerto do texto de apresentação:

(...) “O Mar Atinge.nos”, de Maria Azenha, é um CD de maturidade, um vinho que se vai degustando gota a gota, faixa a faixa, e que nos toca, quer através de uma doce melancolia que perpassa ao longo dos sons da guitarra portuguesa, quer nos rituais em que as palavras, ductéis, com ela, guitarra, participam.
Raros são, hoje em dia, os Poetas que, como Maria Azenha, detêm esta capacidade de abrir as suas gavetas para delas retirar referentes sociais – sempre presentes mas nem sempre legíveis -, neste gesto tão nobre, quanto transgressor, que a escrita implica.
Com efeito e em síntese, ouvem-se, neste projecto, ecos de uma mestria simbolista e, Maria Azenha, ao "jogo subtil das palavras" contrapõe "um silêncio no outro lado da palavra", isto é, os seus poemas podem viver bem alto ou remeter-se ao silêncio, por mais audível que este seja. Uma vez por outra, os poemas encontram um ritmo de corcel, um ritmo de estro inspirado, sendo, ainda de considerar, as suas preocupações sociais com a transformação do mundo.
Se a fragmentação em guitarra/voz/sons/palavras foi o caminho escolhido por Maria Azenha para dar corpo a este belíssimo Poema, no qual os referentes constitutivos estão claramente definidos, o conjunto das faixas delimita, com uma complexidade comovente, o território dos afectos, nunca totalmente revelado, das sensações, das recordações, da realidade gritante, dando vida a muitos dos seus fantasmas.
Repudiando simulacros, Maria Azenha (re)constrói.se sobre a poalha do tempo, ao repudiar o formalismo lírico ou ao acentuá.lo - caso, por exemplo, do poema com que abre o CD - sempre que a narrativa, imposta pela guitarra, o exige.
Não estamos muito longe da verdade quando afirmamos que, em "O Mar Atinge.nos", Maria Azenha percorre, mesmo quando desarmada, os labirintos da natureza humana, dissecando.os, em busca da sua essência.
E assim, termino,
rendida ao deslumbramento que este belíssimo projecto, da minha “irmã”, Maria Azenha, me provocou……