quinta-feira

Clube de Leitura da Biblioteca Municipal de Silves reúne-se na Casa-Museu

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Na passada terça feira, à noite, dia 3, o Grupo de Leitura da Biblioteca Municipal de Silves, sob a batuta da Sónia Pereira, reuniu-se, pela primeira vez, na Casa-Museu João de Deus, em São Bartolomeu de Messines. Falou-se de Manuel Teixeira Gomes, tendo sido criados alguns paralelismos entre a vida dos princípios do séc. XX e a vida actual, já que Gente Singular - colectânea e conto com o mesmo nome - dada à estampa em 1909, havia sido a obra escolhida para leitura e reflexão.
Manuel Teixeira Gomes foi "dissecado" quase ao ínfimo pormenor, assim como a correspondência trocada com os seus pares, mormente, João de Deus, de que se deu a conhecer uma carta.
Curiosamente, e, regressados a Gente Singular, foram-nos dado a saber alguns aspectos interessantíssimos deste mesmo conto, como o conhecimento cabalístico do seu autor, patente na estrutura do conto, o que não é de estranhar nesta geração de escritores, dadas as suas constantes viagens pelo Mediterrâneo, como se pode constatar por uma carta de Manuel Teixeira Gomes, escrita em 1927, em Tunes, a João de Barros e de que transcrevemos um pequeníssimo excerto: "Montei a vida de forma que, na região compreendida pelo Norte de França, Bélgica, e a Holanda, onde vendia os produtos do Algarve, levava quatro ou cinco meses; ia a casa liquidar contas, e depois nos cinco ou seis meses restantes, livre e despreocupado, metia-me no Mediterrâneo, cujas costas visitei por assim dizer passo a passo". A obra de Manuel Teixeira Gomes, infelizmente, muito pouco conhecida pelos nossos estudantes ( e não só! ) tem sido alvo de estudos interessantíssimos por parte de Urbano Tavares Rodrigues, David Mourão-Ferreira e, recentemente, pela investigadora algarvia Maria João Duarte.
A conversa foi decorrendo sem nos apercebermos das horas e, noite fora, um deliciosíssimo bolo de ananás feito pela Sónia e um chá fresco de lúcia lima afagaram-nos o estômago, porque o espírito ,esse ,estava muito bem confortado...

.1 e .2 - Falando sobre Manuel Teixeira Gomes
.3 - Alice Rocha Trindade e Alexandre Ataíde
.4 - Sónia Pereira conduzindo a tertúlia
.5 - uma amena troca de impressões
.6 - os "Jovens" tertuliantes
.7 - os ainda mais Jovens, enquanto, ao fundo, António Baeta Oliveira não resistia ao bolo de ananás
.8, .9 - visita guiada à Casa-Museu  ( agora na Ludoteca ) sob o olhar arguto de João de Deus
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terça-feira

Actividades nos meses de Julho e Agosto de 2012

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Mês de Julho

. Sala Polivalente




Exposição Colectiva
Pintura e Cerâmica – “Grupo 9”
dar a conhecer alguns trabalhos realizados por vários Artistas Plásticos e Ceramistas
( Manuel Carvalho, Florentina Resende, Chi Pardalinha, Hermínia Cândido, Manuela Carmo, Maria João, Sérgio Reis, Paulo Medeiros, Maria Rafael, Manuela Taxa e Silvestre Raposo )
Inauguração – 7 de Julho, pelas 19horas
Datas - 7 de Julho a 31 de Agosto
Local – Sala Polivalente da Casa-Museu João de Deus
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segunda-feira

2º Passeio Pedestre Nocturno - "Sinais da História" - pelas rotas dos menires

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Pouco passava das 21h30 quando, depois de termos deixado São Bartolomeu de Messines, chegámos ao sítio dos Gregórios, onde se iniciou o nosso 2º Passeio Pedestre Nocturno ,chamado "Sinais da História" - pela rota dos menires....
Após uma breve introdução do Jorge Estevão Correia, iniciámos a caminhada, em ritmo calmo e sereno, acompanhados pelo cair da noite. A Branquinha ( cadela ) estava excitadíssima e queria seguir todos os Participantes. Assim, tanto estava no pelotão da frente, como se aproximava dos mais lentos.
Ao fim de, aproximadamente, 600 metros, esperava-nos, no cimo de uma colina, o menir dos Gregórios e alguns corpos vestidos de negro. Ouviam-se sons naïffs. Surpreendidos e estáticos, assistimos a um ritual, numa magnífica e indescritível interpretação do Grupo de Teatro Penedo Grande, a que se seguiu uma nova intervenção do Jorge Estevão sobre o Período Neolítico, e, mais concretamente, sobre o menir de Gregórios.
Era a hora do abastecimento e de retomar a caminhada, agora, de lanternas acesas e uma garrafa de água nas mãos.
O cheiro intenso das estevas assaltava-nos e o vento fresco, que se fazia sentir, açoitava-nos o cabelo e as faces.
Um quilómetro à frente, e, no cimo de outra colina, parámos, porque nos esperava o menir da Vilarinha, onde ouvimos o Jorge falar ,pormenorizadamente, como só os arqueólogos sabem fazer.
Fizemos-nos de novo ao caminho, e, a poucos passos, encontrámos uma sepultura e mais uma descrição do Jorge Estevão.
Prosseguimos o caminho e encontrámos outro menir .... e outro .... e depois de três subidas bem difíceis, conseguimos ver, ao atingir o alto do monte e muito ao longe, a silhueta da cidade de Silves ( a sul ) e a fortificação do Castelo.
Seguiram-se umas descidas de pedras soltas, com algum grau de dificuldade, até que nos aproximámos de mais um conjunto de sepulturas, e, com a lua já bem alta, retomámos o caminho até um forno de cal, sempre guiados pelo Jorge e com as explicações que se impunham.
O resto do percurso, até à aldeia de Vale de Fuzeiros, onde nos aguardava o autocarro, a fim de trazer-nos de volta a São Bartolomeu de Messines, fizemo-lo descontraídos e muitíssimo bem dispostos, e, apesar do vento gélido que teimou em acompanhar-nos durante todo o passeio, ficámos, todos, com a vontade de mais.
Assim, às 23h10 despedimo-nos, num até breve, porque o próximo Percurso Pedestre Nocturno, ainda mais aperfeiçoado, espera-nos….



.1,.2 - Pela rota dos menires.....
.3 - Início da caminhada
.4 a .15 - "Ritual" pelo Grupo de Teatro Penedo Grande
.16 - o Período Neolítico e o menir dos Gregórios explicados pelo Jorge Estevão Correia
.17 - menir da Vilarinha II
.18 - início de uma descida
.19 - Caminhantes
.20 - o frio apertava,
.21, .22 - mas ninguém desistia
.23 - atenta ,a Branquinha corria de um lado para outro ,acompanhando-nos
.24, .25 - e nós seguíamo-la
.26 - chegados ao menir da Vilarinha I, ouvimos a explicação do Jorge
.27 - para retomarmos a caminhada
.28 - nova paragem ,outra explicação
.29 - uma sepultura
.30 - e as devidas explicações
.31 - voltámos a seguir caminho
.32, .33 - e voltámos a parar
.34 - senhores absolutos da noite
.35 - chegámos a São Bartolomeu de Messines.
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A apresentação de "A Menina Marieta"

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de Amparo Monteiro
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Apresentação do livro "A Menina Marieta"

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No passado dia 28, pelas 21h30, no Jardim-Escola João de Deus, o romance "A Menina Marieta", de Amparo Monteiro, viu a luz da "noite", num ambiente intimista ,ternurento, queridinho, um pouco  intelectual ( mas q.b. ) e cheio de simbolismo.
A sessão iniciou-se com o convite apresentado pelas directoras do Jardim-Escola à Autora para que, simbolicamente, abrisse um livro gigante, colocado ao lado do quadro de João de Deus, com uma chave emprestada por um dos meninos do Jardim-Escola. Assim, Amparo Monteiro teve a possibilidade de (re)entrar no seu próprio imaginário, dando-o a conhecer, primeiro, através das palavras escritas, cantadas e tocadas pela Orquestra Orff do Jardim-Escola. Num écran ,ao fundo, projectavam-se imagens da autora, envolvidas por ondas do mar...
Os discursos, um pouco mais formais, mas amistosos, das duas Directoras, Carla Antunes e Suzete Candeias, do Presidente da Junta de Freguesia, João Carlos Palma, precederam a apresentação da obra a cabo de Gabriela Rocha Martins. Amparo Monteiro, a Autora ,agradeceu sensibilizada ,e ,foi surpreendida com a oferta de uma réplica do seu romance, escrita e ilustrada por todos os Meninos do Jardim-Escola.
Seguiu-se a sessão de autógrafos num ambiente muito agradável, onde o convívio e a inovação estiveram de mãos dadas, numa sala, repleta de pessoas de todas as idades e de muitos sorrisos


.1,.2,.3 - Orquestra Orff do Jardim-Escola João de Deus
.4 - Representantes da "família" João de Deus de São Bartolomeu de Messines - Carla Antunes,Suzete Candeias e Gabriela Rocha Martins
.5 - A autora, Amparo Monteiro
.6 - Carla Antunes no uso da palavra
.7 - Suzete Candeias
.8 - João Carlos Palma ,Presidente da Junta de Freguesia de S. B. de Messines
.9 - Gabriela Rocha Martins
.10, .11, .12 - A surpresa estampada no rosto da Autora
.13 - Amparo Monteiro agradece
.14 - e autografa alguns exemplares sob o olhar atento do neto Nuno e da matriarca da família Rocha de Gouveia
.15 - Inês Rocha de Gouveia, filha da autora
.16, .17, .18, .19 - o "nascimento" de "A Menina Marieta"
.20 - alguns amigos em amena conversa
.21 - parte da assistência.
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